domingo, 21 de agosto de 2016

População e Economia

Economia e Energía


A economia se baseia no extrativismo de produtos como o látex, açaí, madeiras e castanha. A região também é rica em minérios. Lá estão a Serra dos Carajás (PA), a mais importante área de mineração do pais, produtora de grande parte do minério de ferro exportado, e a Serra do Navio (AP), rica em manganês. A extração mineral, porém, praticada sem os cuidados adequados, contribui para a destruição ambiental.

No rio Tocantins, no Pará, encontra-se a usina hidrelétrica de Tucuruí, a maior da região e 2ª do país (a maior inteiramente nacional, já que Itaipú, no Paraná, é binacional - Brasil/Paraguai). Existem ainda outras usinas menores como Balbina, no rio Uatumã (AM) e Samuel, no rio Madeira (RO).
 O governo federal oferece incentivos fiscais para a instalação de indústrias no Amazonas, especialmente montadoras de eletrodomésticos. Sua administração cabe à Superintendência da Zona Franca de Manaus (SUFRAMA) e os incentivos deverão permanecer em vigor até 2023.
De acordo com levantamento da Associação Brasileira de Infra-Estrutura e Indústrias de Base, a região ocupa o segundo lugar - atrás do Sudeste -, nos investimentos públicos e privados.
A Região Norte tem priorizado a oferta e a redistribuição de energia para seus estados. No Amazonas, como a planície da bacia amazônica inviabiliza a construção de hidrelétricas, o estado investe no gás natural. Os maiores consumidores são as geradoras de energia elétrica, que passarão a usar o novo combustível em substituição ao óleo diesel para movimentar as turbinas de suas termelétricas.
O programa federal de eletrificação rural "Luz no Campo", atende aos estados de Rondônia, Acre, Roraima, Pará e Tocantins. A chegada da energia elétrica vai permitir a mecanização da agricultura.

População
A Região Norte é a maior do país em extensão territorial, porém sua população é pequena, supera somente o Centro-Oeste (14.058.094 habitantes). A população absoluta da Região Norte responde por cerca de 8% do total do país, somando 17.231.027 habitantes habitantes, conforme dados do Censo Demográfico de 2014, realizado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
 Entre os estados integrantes da Região, o mais populoso é o Pará, com 7.581.051 habitantes, enquanto que Roraima possui somente 450.479 habitantes.
No Norte é possível identificar diversos vazios demográficos, por isso apresenta uma população relativa de aproximadamente 4,1 hab/km². Essa é uma realidade presente em todos estados que compõem a Região.
 Grande parte da população se encontra distribuída nos centros urbanos, em cerca de 500 municípios dispersos por toda região.

O povo do Norte é descendente de índios, portugueses, além dos migrantes oriundos de outras regiões brasileiras, como do Sudeste e do Sul. A população da Região Norte segundo a cor/raça está dividida em pardos (69,2%), brancos (23,9%), negros (6,2%) e índios e amarelos (0,7%).
 Um dado interessante sobre a região em questão é a concentração urbana e rural nas margens de rios, com tal característica temos cidades como Belém, Manaus, Porto Velho, Santarém, entre outras. Esse aspecto recebe o nome de população ribeirinha.
A concentração ribeirinha é decorrente da falta de vias de transporte ferroviário e rodoviário, assim a população utiliza como principal meio de deslocamento as embarcações fluviais. Um dos principais problemas enfrentados pela população é o desprovimento dos serviços de saneamento básico e coleta de lixo, praticamente todos os estados apresentam índices muito baixos de saneamento básico


Reservas Indígenas e poluição
As 26 unidades de conservação da região, compreendem apenas 3,2% da Amazônia, de acordo com o Fundo Mundial para a Natureza (WWF). Devido à inexistência de fiscalização, essas áreas são alvo de queimadas.


Entre 1997 e 1998, aumenta em 27% a parcela da Amazônia Legal devastada por essa prática, segundo o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE). Dos 4 milhões de km² de floresta original, 13,3% jão não existem mais. Pará, Rondônia e Acre são os estados que mais contribuem para o aumento desse índice.
Além de afetar a fauna e a flora, as queimadas prejudicam a vida dos milhares de índios que ainda habitam a região. De acordo com a FUNAI, são cerca de 164 mil índios de diferentes etnias. A maior é a dos ianomâmis, com 9 mil representantes. A Região Norte detém 81,5% das áreas indígenas protegidas por lei - o Amazonas possui a maior extensão dessas terras (35,7%).

A biodiversidade e os habitantes do Norte, sofrem ainda outro grave problema: a poluição dos rios pelo mercúrio, que contamina populações ribeirinhas. Alguns cientistas crêem que o mercúrio detectado não seja consequência apenas da ação do homem no garimpo de ouro, mas que ele também esteja sedimentado em solos da região.




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